segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ato dos moradores da comunidade de Antônio Pereira questiona intransigência e desrespeito das mineradoras e do poder público municipal com os moradores

Valério Vieira, do PSTU Inconfidentes


Hoje, 16 de Junho, às 05:45hs, na Comunidade do Antônio Pereira, começou mais um protesto contra a prefeitura e as grandes mineradoras da região.

As reivindicações de condições básicas de trabalho, seguranças, saúde e transporte foram mais uma vez repetidas pelos moradores desta sofrida e combativa comunidade.

Desde Junho do ano passado, os moradores têm exigido uma melhoria no atendimento de saúde, que passa por aumento nas consultas e na disposição de remédios; aumento nos atendimentos diários; substituição de funcionários; capacitação do motorista da ambulância; além de plantões em sábados, domingos e feriados.
Também existem reclamações acerca da gestão do Centro de Referencia e Assistência Social (CRAS) no que toca a gestão e distribuição de cestas básicas e do cadastramento das bolsas famílias;

Os moradores também denunciam a empresa SUPREMA, que não paga seus colaboradores e as obras de sua responsabilidade não andam no ritmo combinado com a Prefeitura. Além disso, o o uso das máquinas e equipamentos desta empresa é feita sem o devido cuidado com segurança em um local habitado. 
Em relação à educação,a comunidade reclama da escola municipal, "que parece um viveiro para animais".
Por fim, reclamam do abusos cometidos por funcionários da prefeitura .

Os moradores do Antonio Pereira têm razão de sobra para protestar. Vivendo em uma das regiões mais ricas do país, com milhões de reais sendo tirado do subsolo todos os dias, a a comunidade vive no mais completo abandono.

Existem diversas atas de acordos não cumpridos pelas empresas e pela prefeitura. Há muito tempo os moradores esperam por obras e melhorias que nunca chegam. Uma verdadeira falta de respeito do poder público e das empresas com a população.

A ação de hoje paralisou às duas grandes empresas mineradoras da região: Vale e SAMARCO. Como bem observa o manifesto feito pelos moradores “o poder emana do Povo, e não dos grupos domesticados por Vale e Samarco”.

O Sindicato Metabase Inconfidentes prestou  seu apoio e solidariedade ao ato organizado pela comissão dos moradores. O recado foi dado: a luta está apenas começando.
  

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